quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Ana II

Ana tentou.
Lutou pra esquecer.
Sumiu, e achou que tinha passado. Ledo engano, Ana.
Tudo só estava dormindo, e ameaçava sempre acordar.
Todo dia um pouquinho. Só que ela fingia que não era isso.
Dizia ser só um resquício, um eco.
Mentira. No fundo sabia que nada tinha mudado, e que a culpa disso tudo estar confuso dentro dela era dela mesmo.
É... Ana, agora eu quero ver.
Ainda bem que a voz amiga diz: "O peito vai pesar um tempo, vai doer constante. Mas com sorte passa. Você nem vai sentir depois."

Ana e sua mania de internalizar e fazer adormecer sentimentos...